A crítica é boa, mas realmente não é assim que funciona/ria.
1) A situação dos professores está assim até por fatores históricos: como a ditadura; que literalmente retirou toda a dignidade do professor. 2) O sistema (principalmente o sistema público). 3) A sociedade de hoje, a forma como os filhos são educados (se é que são educados por pais, por exemplo).
Sabe, um dia, professor foi respeitado, tanto que ele tinha poder. E tinha status. Não importa o que ele fazia com o poder. Mas os alunos obedeciam. A sociedade era mais rígida e "aceitava" essas atitudes. E eles tinham um privilégio: ver sua ação concretizada. A maioria dos alunos saía de lá com algo na cabeça.
Hoje o professor não tem respeito, é tratado como um nada, obrigado a ficar nas escolas só para cumprir horas, mesmo não tendo nada pra fazer ali - de fato. Professor não consegue dar aula e, não tem o privilégio de ver seu serviço surtir efeito. Os alunos não aprendem. A maioria nem quer aprender. A maioria entra na faculdade e continua com o mesmo senso crítico de quando ele só ia pra escola, fazia provas e via novelas por aí. A mediocridade não vai embora. E os professores continuam sendo pouco valorizados. A maior burrice do sistema. Falo da mediocridade dos universitários, porque não é diferente em minha sala. Se você disser: "de que adianta a filosofia, não serve pro nosso curso!" é um pensamento totalmente medíocre. Eu escutei isso por aí. E não foi uma vez só. Bate uma dor no coração... Falo dos problemas dos professores, pois em casa, possuo profissionais na área. Que levam muito chumbo e que se tentam mudar o sistema são engolidos, tragados. E muitos deles até em depressão entram: quanta frustração para uma pessoa só. De nada adianta o aluno condescender do professor. De nada adianta o professor ferrar o aluno. Não muda nenhum dos lados. E claro, não é a maioria que pensaria em querer ajudá-los, pois porque ajudariam quem os deixa sem estudos por meses a fio em prol de um valor que não irá ser conquistado desta maneira? Ambos, em qualquer situação, não chegam no ponto certo.
Enfim... pra mudar a situação de ambas as partes teria que começar do começo. Do grão de areia até a praia. Cortar o problema pela raiz. O problema é: como?
3 comentários:
Acho paia, aluno e professor tem que andar juntos, se não bagaça tudo, existe umas Cristianes da vida, mas é minoria!!!
É tipassim q acontece na UEG =p
A crítica é boa, mas realmente não é assim que funciona/ria.
1) A situação dos professores está assim até por fatores históricos: como a ditadura; que literalmente retirou toda a dignidade do professor.
2) O sistema (principalmente o sistema público).
3) A sociedade de hoje, a forma como os filhos são educados (se é que são educados por pais, por exemplo).
Sabe, um dia, professor foi respeitado, tanto que ele tinha poder. E tinha status. Não importa o que ele fazia com o poder. Mas os alunos obedeciam. A sociedade era mais rígida e "aceitava" essas atitudes. E eles tinham um privilégio: ver sua ação concretizada. A maioria dos alunos saía de lá com algo na cabeça.
Hoje o professor não tem respeito, é tratado como um nada, obrigado a ficar nas escolas só para cumprir horas, mesmo não tendo nada pra fazer ali - de fato. Professor não consegue dar aula e, não tem o privilégio de ver seu serviço surtir efeito. Os alunos não aprendem. A maioria nem quer aprender. A maioria entra na faculdade e continua com o mesmo senso crítico de quando ele só ia pra escola, fazia provas e via novelas por aí.
A mediocridade não vai embora. E os professores continuam sendo pouco valorizados. A maior burrice do sistema.
Falo da mediocridade dos universitários, porque não é diferente em minha sala. Se você disser: "de que adianta a filosofia, não serve pro nosso curso!" é um pensamento totalmente medíocre. Eu escutei isso por aí. E não foi uma vez só. Bate uma dor no coração...
Falo dos problemas dos professores, pois em casa, possuo profissionais na área. Que levam muito chumbo e que se tentam mudar o sistema são engolidos, tragados. E muitos deles até em depressão entram: quanta frustração para uma pessoa só.
De nada adianta o aluno condescender do professor. De nada adianta o professor ferrar o aluno. Não muda nenhum dos lados. E claro, não é a maioria que pensaria em querer ajudá-los, pois porque ajudariam quem os deixa sem estudos por meses a fio em prol de um valor que não irá ser conquistado desta maneira? Ambos, em qualquer situação, não chegam no ponto certo.
Enfim... pra mudar a situação de ambas as partes teria que começar do começo. Do grão de areia até a praia. Cortar o problema pela raiz. O problema é: como?
Postar um comentário